terça-feira, 24 de novembro de 2009
O Rei
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
Panta Rhei
sábado, 29 de agosto de 2009
Consumir o tempo
domingo, 23 de agosto de 2009
Faces
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
do Uno para o Verso
ideal
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Certezas absolutas
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Cor - à - ação
terça-feira, 7 de julho de 2009
Não titubear
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Sobre vida, amor e vitória
sábado, 13 de junho de 2009
Um passo além do limite
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Ordem é progresso
Um milhão de possibilidades sempre me remetem a nada completo. Quem quer tudo ao mesmo tempo, invariavelmente não consegue nada. Foco. O "pra quem não sabe aonde vai, qualquer caminho serve" faz mais sentido do que jamais fez. É tempo de nortear, estabelecer rumos e diretrizes, se preparar para a guerra com armamento pesado, porque ninguém aqui tá mais pra brincadeira. A vida tem sua dose de seriedade. É uma brincadeira, sim, mas é, mais, uma brincadeira levada a sério, como diria Science. Não quero, amanhã, olhar pra trás e ver o Tempo Perdido. É agora, é já! Aquela faxina na casa tava demorando. "Quem sabe, faz a hora... não espera acontecer."
Aquela porção de disciplina que nunca me foi muito necessária, hoje faz falta. Alcançar os objetivos sem muita luta diminui a facilidade para chegar a outras metas mais altas. Comodismo. Ah, "eu construo o hábito e depois o hábito me pega"!!
A tag é: ORDEM
-------------------------
ALTERNATIVA
a-ok
Se eu posso ser uma pessoa melhor, para que ser o que sou?
Eu construo o hábito e depois o hábito me pega...
Distorções, ambiente, necessidade, a crença e a verdade,
Controle?
Me pegaram de surpresa
Algumas vezes me saí bem, outras improvisei
Como sou...
Como pôde mudar o que sou?
Como pôde mudar...intervenções em mim mesmo
Contra tudo que sonhei, contra tudo que pedi...
Não tenho a quem pedir
Eu tenho a mais potente ferramenta do Universo: a minha imaginação
E é pra lá que eu vou voando...
Sexo, sincronismo, objetivo, poder e poder.
Eu tenho o controle?
Existe o que você acredita que é, e existe o que você é de verdade
Não tenho a quem pedir... eu sonho acordado.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Ah, o amor [parte 2]
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Ah, o Amor.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Sobe
sexta-feira, 22 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Novo Horizonte
sábado, 9 de maio de 2009
o ideal
sexta-feira, 8 de maio de 2009
é madrugada
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Mulher
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Dentro, não fora
domingo, 3 de maio de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Paciente
sábado, 25 de abril de 2009
Viver
terça-feira, 21 de abril de 2009
Gangorra
domingo, 19 de abril de 2009
Certezas que viraram pó
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Quase
quarta-feira, 8 de abril de 2009
O Tempo urge!
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Te encontrar no silêncio do ar
Tempera o clima das estações
Lá do alto pude ver você
Como deve ser bom voar
Livre por aí
Curtindo o que há de bom no ar
Por aí
Sentir o vento soprando os meus pensamentos para bem longe do chão!
Subir, subir!
Te encontrar no silêncio do ar.
terça-feira, 24 de março de 2009
Estes sapatos não me cabem mais
sexta-feira, 13 de março de 2009
A curta história do Homem que queria mudar o mundo
Pela janela, ele estava olhando aquele trânsito caótico. Todo dia era a mesma coisa. Centenas, milhares, milhões de carros passavam por sua janela. Buzinas, fechadas, mais buzinas e palavrões ao léu. Ainda tomando um gole de café, voltou a sentir aquela sensação que vinha de dentro do seu espírito, e que parecia se alojar em sua espinha servical , deixando-o pleno – completamente pleno. Ele sabia, tinha que mudar o mundo. Sentia que se havia um porquê dele existir, era para mudar o mundo. Estava convicto, definitivamente. Sempre que via alguém jogando a embalagem do chiclete pela janela do ônibus, não hesitava e ia tirar satisfação com a criatura que havia sido capaz de tamanha bárbarie. Se via uma pessoa cortando uma árvore, à noite não conseguia dormir. Como dizem, sentia dor alheia. Realmente não entendia porque as pessoas não podiam ser iguais a ele. Não melhores, simplesmente iguais. Acreditava que se assim fosse, o mundo estaria salvo. Seu maior defeito era o perfeccionismo, respondia rápido sempre que lhe perguntavam. Era um crítico perfeito, já que tinha uma queda especial por filosofia. Os dedos mais lhe serviam para apontar defeitos do que para acariciar virtudes. Perdia mais tempo julgando do que fazendo, imaginando do que arriscando. Era inteligente, bonito e parecia sempre auto-confiante. Todas as noites pedia a Deus que as pessoas mudassem; mas esquecia-se de começar a mudança em si mesmo.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Duna
Estava confuso quando entrou ao pátio daquele aeroporto. Todos ali pareciam saber muito bem para onde estavam indo ou aonde estavam chegando. Ele não. Não restavam dúvidas, naquele local ele era o único que não sabia ao certo sequer o seu próprio nome. Podia ser um simples João ou um misterioso Don Juan, não fazia diferença. Na verdade, aquilo pouco importava para ele. Haviam coisas mais importantes com que se preocupar, pensava. Naqueles últimos tempos só sentia que algo não estava bem. Não com o mundo, mas com ele próprio. Algo que era só dele e que só ele podia mudar. Algo que ninguém imaginava que ele sentia. Ele foi sempre tão hm... perfeitinho aos olhos externos. Mas, apesar do mundo achar que não, ele sabia que algo não estava certo. Não podia ser assim. Disso ele não tinha dúvida alguma.
Enquanto a tempestade parecia gostar de ficar sobre sua cabeça, ele lembrou que a alguns dias havia andado por dunas e notado como elas são nômades. Aquilo lhe havia chamado a atenção. Percebeu que elas não guiam, mas, ao contrário, são guiadas. Sem lutar, sem resistir, sem entrar na quebra-de-braço com o fato, naquele caso. Apenas se deixando levar pelo vento. É inegável, entendeu que a sensação de perder o controle causa um certo desconforto. Talvez a solução esteja justamente em soltar um pouco as rédeas e apenas se deixar levar. Ele decidiu pagar pra ver.