terça-feira, 22 de outubro de 2013

Só o Amor com sua Ciência - é como um diamante fino que clareia minha alma serena



Voltar aos 17, depois de viver um século
É como decifrar sinais sem ser sábio competente
Voltar a ser de repente tão frágil como um segundo
Voltar a sentir profundo como um menino diante de Deus
Isso é o que sinto neste instante fecundo

Meu passo retrocedeu, quando o de vocês avança
O arco das alianças há penetrado em meu ninho
Com todo seu colorido passeou por minhas veias...
até a dura corrente com a qual nos prende o destino
É como um diamante fino que clareia minha alma serena

O que pode o sentimento, não tem conseguido o saber
Nem o mais claro proceder, nem o mais largo dos pensamentos
Tudo o muda num momento qual mago condescendente
Nos afasta docemente de rancores e violências
Só o Amor com sua Ciência nos torna tão inocentes

O Amor é turbilhão de pureza original
Até o feroz animal sussurra seu doce som
Detém os peregrinos, liberta os prisioneiros
O Amor com seus esforços ao velho o torna criança
E ao mau, só o carinho o torna puro e sincero

De par em par, a janela se abriu como por encanto
Entrou o Amor com seu manto como uma morna manhã
Ao som de sua bela chama fez brotar o jasmim
Voando qual Serafim ao céu lhe pôs brincos
Meus anos em dezessete, os converteu o querubim.

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

segunda-feira, 7 de outubro de 2013