Dois estranhos corpos, unidos pelas marcas e outras tantas todas forçadas similaridades, nada mais / Desculpas arranjadas para vã distração / Frágil distração / Tola distração / Com o veículo carregado de tantas marcas, daquilo que fomos e daquilo que somos, quase não mostramos o que temos escondido, limpo, por dentro, realmente / Somos belos por fora, mas incrivelmente marcados por dentro / Nossas marcas, ponto-comum entre todos nós, são pegadas de nós mesmos / Caminhos cruzados em nosso íntimo / Nos ardem e nos dão Amor, ao mesmo tempo / Amor em compreensão de que todos, todos nós, estamos ferrados igual bois com marcas de fogo na carne, e no espírito / Marcas que nos emprestam "experientes" parâmetros de escolhas e, depois, raízes de lastro para a vida / O preço é muito alto para não aprender que queima / As marcas, elas valem / Mas só o valem quando a gente aprende.
"Sem minha máscara, vou sorrir / Marcas de uma educação / Ranços de uma herança que se vão / o poder de observar / Um verbo que eu devo calar / Me ensina a tirar essas marcas e encontrar o meu verdadeiro Eu / e agora, Amor, vou poder ser feliz / esqueci meu nome / seremos Eu de verdade / esqueci meu nome / E aprenderemos dirariamente a desaprender e a viver como realmente somos / Me ensina a tirar essas marcas e encontrar o meu verdadeiro Eu. / Me ensina!"
ME ENSINA, dead fish
Jason Thielke, Echoes in my head